102017abr
Percepção das cores/Newton e o Prisma

Percepção das cores/Newton e o Prisma

Percepção das cores

Ela é explicada pela “teoria das cores” que são os estudos e experimentos relacionados com a associação entre a luz a natureza das cores, realizados por Leonardo Da Vinci, Isaac Newton, Goethe, entre outros.

Mais tarde, o físico inglês Isaac Newton, nos seus experimentos estudou a influência da luz do sol na formação das cores. Newton estudou o fenômeno da difração, que consistia na decomposição da luz solar em várias cores quando atravessava um prisma, e denominou o conjunto de cores como espectro.

O espectro é formado pela união das cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. As sete cores que compõem a luz do sol e que formam o arco-íris.

O círculo cromático contém 12 diferentes cores, que ajudam a visualizar as cores primárias, secundárias e terciárias que formam o espectro visível.

O branco e o preto (convencionalmente designados por cores) são apenas resultado da presença ou ausência de luz. A cor branca é a luz pura, em que há uma reflexão total das sete cores; a cor preta é ausência total de luz, pois as cores não se refletem, elas são absorvidas.

Quando a luz do sol incide em um objeto branco, este reflete os raios solares enquanto um objeto preto absorve todos os raios solares.

Saiba também como essa divisão de cores no prisma levou o desenvolvimento da espectroscopia.

espectro

Newton e o prisma.

Newton reproduziu um experimento já conhecido em sua época como Fenômeno das Cores.

Fechando todas as cortinas do seu laboratório e colocando uma cartolina com um pequeno furo sobre uma das janelas, Newton conseguiu isolar apenas o pouco de luz que precisava. Por fim, quando aproximou seu prisma a este feixe de luz branca, Newton observou que esta, ao atravessar o objeto, dividia-se num fabuloso arco-íris, que mais tarde ele chamaria de Spectrum, um degradê que variava do violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.

Cientistas anteriores a Newton já haviam realizado este experimento, a diferença é que nenhum destes foi tão longe como ele. Em experiências posteriores, Newton isolou cada uma das cores, estudou suas propriedades, ângulos, formatos e com o auxílio de outro prisma, tentou sem sucesso, dividir estas cores isoladas mais uma vez.

Em outra ocasião, Newton repetiu o primeiro experimento, desta vez sem isolar cor alguma, simplesmente colocou outro prisma através do feixe colorido. Ao observar o lado oposto do segundo prisma, Newton viu um único feixe de luz branca, ele havia juntado todas as cores do arco-íris novamente em um único feixe de luz.

Com este experimento, nasce uma ciência chamada espectroscopia, usada até hoje para determinar as propriedades das estrelas e galáxias distantes. Nasce no ocidente, o entendimento de que a diversidade de cores que enxergamos provém de uma só unidade: a luz branca.

Além de luzes e cores, estrelas e galáxias, também a filosofia deva ser tão integral ou universal quanto à luz branca, conter em si todas as cores do espectro solar, unidade com a mais alta diversidade. Este é o curso natural de todas as coisas, assim foi construído o Universo: luz branca atravessando um prisma, Unidade na Diversidade.




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