232018out
A primavera chega trazendo problemas para os olhos

A primavera chega trazendo problemas para os olhos

Casos de alergia aumentam com o ar empesteado por partículas de pólen

A primavera é a estação mais alegre e colorida do ano, mas também pode trazer problemas para saúde, principalmente a dos olhos. Os casos de alergias oculares aumentam bastante na estação e deixar de dar atenção ao problema pode desencadear sérios riscos para a vista

O risco é ainda maior para as pessoas que já apresentam quadros alérgicos como bronquite, asma e rinite, doenças que podem aparecer associadas à chamada conjuntivite primaveril. “Nesta época, há a presença do pólen no ar, o que colabora para potencializar este quadro”, diz a médica oftalmologista.
Os sintomas desse processo alérgico são facilmente detectados: coceira frequente nos olhos, secreção na mucosa, olhos vermelhos e inchados, muita produção de lágrimas, ardor e desconforto na presença de luz forte.

A melhor maneira de afastar o problema e garantir saúde para os olhos é identificar o agente causador da alergia. Sem a descoberta, é improvável que qualquer tratamento faça efeito. E, durante a recuperação, são recomendados os seguintes cuidados:

– Evitar ambiente ao ar livre entre as 5h e 10horas da manhã, quando a ação do pólen é ainda mais intensa, principalmente na primavera
– Na hora de escolher uma viagem, prefira a praia ao campo
– Limpar a casa com um pano molhado em vez de vassoura
– Retirar cortinas, tapetes e bichos de pelúcia do ambiente
– Arejar a casa e permitir a entrada do sol

Mas se todas as precauções forem tomadas e, mesmo assim, a alergia não der folga é essencial buscar ajuda de um oftalmologista, como explica Sinaide Azevedo. A conjuntivite primaveril é o nome dado a um tipo de conjuntivite alérgica, pode apresentar desde sintomas leves como coceira e vermelhidão até sintomas mais graves como lesões na córnea. Por isso qualquer sintoma precisa ser levado para um especialista analisar.

Para a prevenção, algumas medidas podem ser tomadas, como afastar qualquer agente que possa ser considerado alérgeno e lavar bem os olhos com água cristalina ou com um algodão embebido em água boricada, pois assim diluímos e até eliminamos esse agente. Sem recomendação médica, evite usar qualquer tipo de colírio.

Como a médica explica, alguns casos de conjuntivite alérgica podem levar ao acometimento da córnea que conseqüentemente compromete a visão. Não cuidar de conjuntivites ditas como alérgicas pode causar cicatrizes, olho seco e o comprometimento da visão , explica a oftalmologista.
Vale ressaltar que esse tipo de conjuntivite não é contagioso. Por esse motivo, na maioria dos casos, não exige afastamento do trabalho ou de outras atividades. A conjuntivite primaveril tem aspecto alérgico, por isso o paciente não precisa deixar de realizar tarefas do cotidiano. A não ser que as tarefas exponham o paciente a substâncias irritantes, como fumaça, pós, lãs ou agentes químicos que precisam ser evitados já que agravarão o quadro.

Nos casos de infecção associada à alergia, o paciente deve ser afastado por um tempo que varia de acordo com o quadro clínico e a resposta de tratamento.

Conforme a especialista, fatores como poluição, umidade, contato com substâncias químicas, como solventes, tintas e esmaltes também podem ser fatores de risco para a doença. Por isso, o indicado é afastar o alérgico de ambientes com mofo, substituir o uso da vassoura pelo pano de chão ao limpar a casa e retirar cortinas da residência, que podem acumular pó.






Fonte: blog minha vida




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